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Massacre de Realengo refere-se ao assassinato em massa ocorrido em 7 de abril de 2011, por volta das 8h30min da manhã (UTC-3), na Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando doze deles, com idade entre 13 e 16 anos. Oliveira foi interceptado por policiais, cometendo suicídio.
A motivação do crime figura incerta, porém a nota de suicídio de Wellington e o testemunho público de sua irmã adotiva e o de um colega próximo apontam que o atirador era reservado, sofria bullying e pesquisava muito sobre assuntos ligados a atentados terroristas e a grupos religiosos fundamentalistas. O crime causou comoção no país e teve ampla repercussão em noticiários internacionais. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, decretou luto nacional de três dias em virtude das mortes.
1 – Pouco depois das 8h, Wellington entrou na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Como foi encontrado com uma carteirinha de identificação da escola – ele foi aluno da unidade –, a polícia investiga se ele apresentou o documento para cruzar o portão.
2 – Dentro do prédio, Wellington foi ao segundo pavimento (chamado pela direção de 1º andar). Ele entrou direto na primeira sala à esquerda no corredor. O local é uma espécie de biblioteca e sala de leitura.
3 – Wellington pediu para falar com a professora Dorotéia. Ela reconheceu o rapaz como ex-aluno e perguntou a ele: “Você veio dar palestra?” Em seguida, Dorotéia pediu para o rapaz aguardar alguns instantes.
4 – Wellington não esperiu. Entrou na próxima sala à esquerda no corredor. A sala 5, onde estava uma turma da 8ª série.
5 – O assassino pôs a bolsa que carregava sobre a mesa, e disse: “Vim dar uma palestra para vocês”. Em seguida, sacou as duas pistolas e, apontando para as cabeças das crianças, começou a abrir fogo.
6 – Os policiais encarregados da perícia, que estiveram no local, informam que ele fez três recargas, utilizando um carregador rápido – que permite municiar a arma com todas as balas possíveis de uma só vez. Como cada arma tem capacidade para seis projéteis, a estimativa é de que ele tenha feito mais de 30 tiros.
7 – Wellington saiu da sala 5 e dirigiu-se ao cômodo em frente – outra sala de aula. Neste local fez novos disparos.
8 – O policial militar Márcio Alves, terceiro sargento, abordou o criminoso quando ele se dirigia ao terceiro pavimento – onde ficam as salas do Ensino Fundamental. Segundo Alves, Wellington atirou na direção dele. O PM conseguiu acertar um tiro no abdômen do assassino.
9 – Wellington correu para a escada e foi ouvido mais um estampido. Quando o policial conseguiu subir, encontrou o rapaz morto. O sargento conta que o criminoso se matou com um tiro na cabeça.
Conforme a lista divulgada pela polícia do Rio de Janeiro, as vítimas foram:
Não há obituario. Visite em breve o memórial.
4/6/2015 - Cynthia Cruz Pereira
Prezados, boa tardePeço informações sobre o ato que será realizado amanhã, em memória à vítimas dessa tragédia.Podem nos passar horário, local e contatos?Sou coordenadora de Radioagência das rádios EBC - Empresa Brasil de Comunicação - que engloba rádios Mec, Nacional, Radioagência, TV Brasil, AGência Brasil.Meu telefone é 2117-6903.Obrigada