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a2a Memoriall 0043A - "Conde de Álvares Penteado" Antonio Alvares Leite Penteado

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Biografia

ANTONIO ALVARES LEITE PENTEADO, Conde. (Mogi-Mirim, estado de São Paulo, a 3 de fevereiro de 1852 - Paris, 25 de maio de 1912). Era filho de João Carlos Leite Penteado e de Dona Maria Higina de Almeida Lima; foi casado com Dona Ana Paulina Lacerda Penteado, condessa de Álvares Penteado, filha dois Barões de Araras e irmã do senador Antônio Lacerda Franco; com quem teve cinco filhos: Antonieta, Silvio, Armando, Stella e Englantina. Morreu aos 62 anos de idade.

 

VIDA PROFISSIONAL E EMPRESARIAL Foi agricultor em Palmeiras, formando a importante Fazenda Palmares; na capital de em São Paulo, foi industrial, fundando as Fábricas Santana de fiação de tecidos de juta e Penteado, para manufatura de tecidos de lã.

 

ENSINO COMERCIAL No intuito de elevar o nível da classe comercial, dotando-a com aparelhamento escolar capaz de ministrar-lhes seguros e completos ensinamentos profissionais, foi em socorro dos fundadores do estabelecimento de ensino de comércio criado em 2 de junho de 1902, e fez a régia doação do terreno e financiou a construção do majestoso prédio que se ergue no Largo de São Francisco, com o nome de Escola de Comercio Álvares Penteado. Realizou esta escola inteiramente o escopo almejado pelos seus fundadores, pioneiros do ensino comercial no Brasil, e pelo seu doador, prestando assinalados e relevantes serviços à coletividade de nossa terra.

 

Antônio Álvares Leite Penteado foi presidente na Associação Comercial de São Paulo, eleito em 1899 e, a exemplo de seu antecessor, Luiz de Oliveira Lins de Vasconcelos, enfrentou as dificuldades da crise de 1900, propondo inúmeras medidas ao governo federal.

 

Em homenagem aos méritos do grande industrial e filantropo, a Prefeitura de São Paulo, pela lei 977 de 19 de janeiro de 1907, conferiu a denominação de Álvares Penteado, a uma das mais antigas ruas do centro da capital, primitivamente chamada de Francisco Cubas e sucessivamente Quitanda, Quitanda Velha e do Comercio. Ainda em 1907, recebeu o título de nobreza de Conde Romano e as insígnias das condecorações das Ordens de São Gregório Magno e do Santo Sepulcro de Jerusalém, conferido pelo Papa Pio X.

Faleceu em Paris a 25 de maio de 1912.

Fonte : Assoc.Com.Estado de S.Paulo