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Um dos bravos e incompreendidos sanitaristas brasileiros do fim do século XIX e início do século XX que, juntamente com Oswaldo Cruz, Adolfo Lutz, Vital Brasil eCarlos Chagas, lutaram para livrar a cidade e os campos das epidemias e endemias que assolavam o país. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro(1887).
Guiado apenas pela intuição, Emílio Ribas combateu a febre amarela, exterminando com êxito o mosquito transmissor da doença (hoje conhecido por Aedes aegyptii) nas cidades paulistas de São Caetano, Pirassununga, Pilar, Campinas e Jaú, o que lhe valeu a nomeação, em 1898, para diretor do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo.
Sofreu forte oposição dos que acreditavam que a doença era transmitida por contágio entre pessoas e para provar que esta tese estava errada, deixou-se picar pelo inseto contaminado, junto com os colegas Adolfo Lutz e Oscar Moreira. Foi a partir da contaminação de Ribas que Oswaldo Cruz empreendeu a eliminação dos focos de mosquito no Rio de Janeiro.
Ribas foi fundador do Instituto Soroterápico do Butantã, construído numa fazenda nos arredores de São Paulo, e colaborou para a fundação do Sanatório de Campos do Jordão para tratamento da tuberculose, além de ter idealizado e construído a Estrada de Ferro Campos do Jordão.
Em 1902, Emílio Ribas trabalhou em São Simão (São Paulo), para deter a terceira epidemia de Febre amarela. Só saiu da cidade quando conseguiu com uma equipe de médicos e voluntários acabar com a grave epidemia, mandando limpar o rio que corta a cidade, e tomando medidas para melhorar o Saneamento básico na cidade que, ao chegar, descreveu-a de forma pouco lisonjeira: 530 prédios, mal construídoos, 90% sem assoallho ou forro, e com péssimo saneamento básico, o que era verdade.
Em sua homenagem o nome de Emílio Ribas batiza o principal Centro de Estudos de pesquisa Infecto-contagiosas e um Hospital a ele ligado o Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Nome: Cemitério da Consolação
Endereço: Rua da Consolação, 1660
Bairro: Consolação
CEP: 01302-001
Cidade: SAO PAULO
Estado: SP
Quadra: quadra 1A
Terreno: 8
11/3/2016 - José Lelis Nogueira
Brilhante iniciatia a de de proporcionar a Emílio Ribas esta deferência. Cabe uma correção e uma informação: a data de morte dele não é fevereiro (2) e sim dezembro (12) de 1925. A informação é de que por força do decreto 57.966, de 12 de abril de 2012,assinado pelo governador Geraldo Alckmin, Emílio Ribas foi declarado PATRONO DA SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO, título que merece ser adicionado ao seu breve curriculum expresso nesta lápide.